Minha primeira vez no Lollapalooza! 2017

Preciso comentar o que é o Lollapalooza? Acho que não. Vocês que me acompanham aqui já sabem do meu estilo de música, lugares que adoro ir, e muito provavelmente foram ou gostariam de ir no festival desse ano. Né não?

Foi minha primeira vez no Lolla e por mais que o lance da pulseirinha pra comprar qualquer coisa lá dentro tenha feito eu, e mais as outras 190 mil pessoal, perderem muito tempo em filas, o festival foi incrível. Começando pela vibe de saber que você irá encontrar bandas que você adora, e melhor ainda, dividir espaço com outros fãs que estão com o mesmo sentimento que você! É por isso que eu gosto tanto de show, não é só pelo artista no palco, mas pela multidão que sabe que os caras são foda e que tem o mesmo bom gosto musical que o seu.

O Lollapalooza é todo decoradinho com esses lambe-lambes, acho que é a forma barata que encontraram de revestir os tapumes do autódromo, sem parecer bizarro. Hahaha, e da certo viu? eu amei tirar foto na frente deles!

O look do primeiro dia é uma t-shirt da loja Uh LaLah  com bordado discreto escrito “cute as fuck”, eu amo essa t-shirt num grauuuu <3 e ah, também usei um shorts que comprei em um brechó dos EUA. Cintura alta e com a barra dobrada, do jeito que eu gosto. E como eu sabia que iria fazer frio a noite, joguei uma camisa xadrez escuta na cintura. Nos pés, usei meu Vans que tá só o ó-do-borogodó de tão velhinho, coitado.

Já no segundo dia eu ousei um pouco mais e fui de slipdress também da Uh Lalah, e camiseta com golinha colorida e um bordado MUITO AMOR atrás, escrito “clothes have no gender”, maravilhosa! A t-shirt é da Sislla, uma marca aqui da região que eu amo.  Deixei minha pochete, que também usei no primeiro dia, bem à mostra e fazendo parte do look. Eu amei! Essa pochete é da Melissa, e você encontra fácil na loja online ou nos Clubes Melissa espalhados pelo país.  Ah, e nos pés eu estava com meu All Star branco (que agora está cinza).

Continuando a falar do Festival, algumas coisas que são um pouco complicadas mas a gente supera:

– Fica muito longe de tudo, da umas 2 horas de metrô+trem da Av. Paulista.
– Jamais, nunquinha, nem pense em ir de carro/uber/cabify. As ruas se fecham, o trânsito fica caótico e conheci um cara que levou 5 horas pra chegar no autódromo.
– A Skol patrocina então você vai pagar 12 reais numa Skol, chorar, e continuar pagando afinal você já está lá dentro mesmo. Se você não toma cerveja, toma aqui 6 reais em um COPO de água.
– Só tem banheiro químico e eles ficam MUITO zoados, como em qualquer evento grande né?

Mas o que é bom deve ser exaltado, tipo essa foto maravilhosa minha e da Bru compartilhando amor com o mundo, ou então o fato de eu ter conhecido nada mais nada menos que a Pabllo Vittar e ela ter me chamado de “Gata” umas 10x. Ah, e a gente tinha a mesma pochete <3

Além disso tudo citado acima, tem também os SHOWS né minha gente? E as bandas que eu mais amei e tava louca pra assistir foi: Glass Animals (que presença de palco maravilhosaaaa), The XX (amor eterno, vibes e tal), Vance Joy (infelizmente peguei só as duas últimas músicas do show, porque cheguei atrasada) e MO (que é maravilhosa e eu me apaixonei pelo album todo).

E ah, eu fiz um vlog maravilhoso de como foi meu primeiro dia no Lolla e da pra sentir a vibe do meu show preferido do festival: GLASS ANIMALS!

Espero que tenham gostado, um beijo!

Perder-se

Não coma entre as refeições, mas se alimente a cada três horas. Trabalhe um terço do seu dia, faça exercícios regularmente, leia mais livros, mantenha-se informado, nunca pare de estudar. Troque seu carro anualmente, você precisa de um celular novo, seu anti-vírus está desatualizado. Faça check-ups duas vezes ao ano, pague plano de saúde, seguro de vida, IPTU, IPVA e outros impostos que você nem sabe que paga, nem pra que servem. Trabalhe, ganhe, perca. Inspire, respire e, se der tempo, suspire. Se. Se der tempo, faça uma viagem. Se sobrar um espaço na agenda, tire um dia pra você. O prazer é um luxo e deve ser racionalizado para os momentos de desespero, quando o peso da rotina ficar insuportável.

Essas regras não servem pra mim. Não tenho vocação pra bailarina, tenho fobia de linha reta, tenho o corpo livre, o espírito solto, sou do mundo, das pessoas, das conquistas, das novidades, vou construindo fatos e lembranças nas esquinas. A vida que tem lá fora gritou e eu não ouvi. Agora me movo a passos curtos, ziguezagueando por entre mudas de flores recentes que querem ser botão. Eu quero ser flor: quero terra viva que se mova e me faça mover.

Olha, eu acho mesmo é que falta coragem. E tempo. Tempo de olhar em volta e coragem de bater de frente. Quando foi a última vez que você tomou banho de chuva sem se preocupar com o celular no bolso, os cartões do banco, a chapinha, o sapato que não pode molhar? As pessoas têm que se permitir. Aprender o atraso, o olhar em volta. Mudar o caminho de todos os dias e se perder no seu próprio bairro. É o que tenho feito, me perder. E devo dizer que estou muito feliz por não encontrar o caminho de volta.

Texto: Verônica Heiss

Museu do Ipiranga

Se a Avenida Paulista é a Times Square brasileira, o Museu do Ipiranga é Versailles! Não tem como não se derreter com aquele jardim verdinho simétrico, a água saltitando pelo chafariz e uma construção monstruosamente bonita.

dfcv

Era uma tarde de domingo fria, em que o sol fez o favor de brilhar, quando fui conhecer o lugar. O museu faz parte do Parque do Ipiranga, onde temos também o lindíssimo Monumento à Independência e uma feira de rua muito gracinha. O lugar é lotado de famílias fazendo piqueniques e crianças correndo de um lado para outro.

sefç

lljojlh

Lá estão expostas obras e objetos dos mais diversos gêneros, cujo possuem algum laço com a história do Brasil e de São Paulo. Foi inaugurado em 07 de setembro de 1895 e, hoje, é um dos museus mais visitados da cidade. O quadro “O Grito do Ipiranga” – que estava no cantinho de sua apostila de história do ensino médio, tenho certeza – foi pintado por Pedro Américo através de uma encomenda feita pela família real portuguesa e está lá exposto. É enorme e foi super legal poder ver ele de pertinho!

sefrserf

Pra chegar até lá é bem fácil! É só saltar na estação de trem do Ipiranga e subir algumas quadras pela Rua dos Patriotas. Não tem como se perder :)

Qual será nosso próximo destino?

Cris