O que levar na mala?

Depois de muito arrumar e bagunçar a mala tive que ponderar a respeito do que eu ia levar. Afinal, só posso levar 32kgs de bagagem em cada uma. Resolvi vender tudo, que eu achava que não ia precisar. Roupas, sapatos, esmaltes (a coleção tinha mais de 300) acessórios, tudo que com minha nova fase de vida eu poderia renovar. Consegui esvaziar o armário (bom, quase) e ainda juntar alguns dólares para gastar na minha aventura.

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Mas o que realmente estava pesando, não era a mala com minhas roupas preferidas, alguns livros e lembranças dos amigos. Era o coração. Pesando, por estar indeciso pelo que ia ficar e o que ia levar.

Passei por dias de choro e tristeza. Eu escolhi me aventurar e parte das pessoas que estavam ao meu redor e eu considerava, agiram com tamanho descaso, que até me desanimou (por alguns dias, já passou) . Escolhi ir atrás do meu sonho, não vou tirar férias, vou viver “an american life” e estou muito feliz. O que me desanimou foi ver que alguns que eu inclui em minha bagagem não compartilhavam da mesma alegria. Mas sempre tem, né?! Aquele que consideramos amigos e pretendemos mandar postais amorosos, mas a pessoa não te manda nem SMS.

Ouvi muito: “Você não vai conseguir” e “Nossa, você é louca” e eu digo: Conseguirei sim e estou levando comigo aqueles que me apoiam. Minha mala não está mais pesada, pois, os que acrescentam felicidade e paz, não pesam nada em nossos corações. Pelo contrário, estes valem muito amor, carinho, dedicação e tooooodo nosso esforço.

Pude perceber quem realmente conta comigo e vai sentir minha falta. E em quem eu vou pensar quando estiver visitando a Times Square e a Estátua da Liberdade. Esses são os que farão parte da minha bagagem!

São poucos que escreverão cartas para você, mas esses significam muito e são verdadeiros, como os outros que não se preocupam em estar ao seu lado nunca vão ser.

Chegadas e Partidas

Aeroportos são os lugares mais emocionantes que você pode encontrar na face da terra. Tem gente chegando, gente recebendo, gente saindo e gente deixando que vá. Tem lágrimas de felicidade, lágrimas pela saudade que bate forte no peito e lágrimas pelo medo do que tem por vir. Afinal, quem sabe o que temos pela frente?

Ansiedade? Descubra que essa era uma palavra até então desconhecida antes de entrar nesse universo de chegadas e partidas. Faça as malas ansiando para ir e já ansiando para voltar. É contraditório, mas a saudade pode aparecer mesmo antes de sequer se despedir. Além disso, depois dessa enxurrada de emoções, entre chegadas e partidas, quem embarca ainda tem mais um turbilhão pela frente. Decolar e pousar são apenas duas delas. O melhor de tudo é poder ver o mundo de cima das nuvens. Arrisco dizer que é como brincar de Deus enquanto você é apenas um pontinho. Não tem como entrar num avião sem olhar pela pequena janela, dar um longo suspiro e sentir-se uma formiguinha na imensidão.

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Deixe de lado todas as dúvidas e torne-as certezas. Esqueça seus medos e viva os seus sonhos. Perca um pouquinho de si e traga novas versões suas a tona ♥

Museu do Ipiranga

Se a Avenida Paulista é a Times Square brasileira, o Museu do Ipiranga é Versailles! Não tem como não se derreter com aquele jardim verdinho simétrico, a água saltitando pelo chafariz e uma construção monstruosamente bonita.

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Era uma tarde de domingo fria, em que o sol fez o favor de brilhar, quando fui conhecer o lugar. O museu faz parte do Parque do Ipiranga, onde temos também o lindíssimo Monumento à Independência e uma feira de rua muito gracinha. O lugar é lotado de famílias fazendo piqueniques e crianças correndo de um lado para outro.

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Lá estão expostas obras e objetos dos mais diversos gêneros, cujo possuem algum laço com a história do Brasil e de São Paulo. Foi inaugurado em 07 de setembro de 1895 e, hoje, é um dos museus mais visitados da cidade. O quadro “O Grito do Ipiranga” – que estava no cantinho de sua apostila de história do ensino médio, tenho certeza – foi pintado por Pedro Américo através de uma encomenda feita pela família real portuguesa e está lá exposto. É enorme e foi super legal poder ver ele de pertinho!

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Pra chegar até lá é bem fácil! É só saltar na estação de trem do Ipiranga e subir algumas quadras pela Rua dos Patriotas. Não tem como se perder :)

Qual será nosso próximo destino?

Cris

Diferenças Culturais

Olivier Teboul, um francês charmosinho que mora em Belo Horizonte a um ano e meio, escreveu 65 observações que percebeu sobre o Brasil em seu blog. É engraçado ler, e também rir, com as mais variadas coisinhas que vivemos e nem nos damos conta de que podem não ser comuns em outras culturas.

Separei algumas sobre as quais eu nunca havia necessariamente refletido. Será que vocês concordam comigo?

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– Aqui no Brasil, os chineses são japoneses.

– Aqui no Brasil, é comum e conhecer alguém, bater um papo, falar “a gente se vê, vamos combinar, tá?”, e nem trocar telefone.

– Aqui no Brasil, não se assuste se estiver convidado para uma festa de aniversário de dois anos de uma criança. Vai ter mais adultos do que crianças, e mais cerveja do que suco de laranja.

– Aqui no Brasil, pode pedir a metade da pizza de um sabor e a metade de outro. Ideia simples e genial.

– (…) Comum também é sair de roupas de esportes mas sem a intenção de praticar esporte. Se vestir bem também é meio gay.

– Assim, se ouvi muito: “vou te falar uma coisa”, “deixa te falar uma coisa”, “é o seguinte”, e até o meu preferido: “olha só pra você ver”. Obrigado por me avisar, já tinha esquecido para que tinha olhos.

– Aqui no Brasil, o brasileiros acreditam pouco no Brasil. As coisas não podem funcionar totalmente ou dar certo, porque aqui, é assim, é Brasil. Tem um sentimento geral de inferioridade que é gritante. Principalmente a respeito dos Estados Unidos. To esperando o dia quando o Brasil vai abrir seus olhos.

– Aqui no Brasil, tem três palavras para mandioca: mandioca, aipim e macaxeira. La na França nem existe mandioca.

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